A de alegria, de alagamento, de inundação, de tormento e de araponga. H de helena de troia, de heleno decrépito, de tramoia. D de dengue, de vacina pra dengue que abateu meu amigo mr.blount mas ele passa bem. B de botafogo que já ganhou e já perdeu no carioquinha, G de grêmio que também já fez o mesmo e ganhou e perdeu, P de pato, de pamonha e de privatizadores pilantras, p de polarização e quando o cara escreve que polarizou a gente já sabe, o cara é de direita com X de xexelenta e a corda de hoje vai com E de embromation porque eu não tenho o que dizer a não ser que daqui a pouco caio na estrada pra uma pequena aventura e que semana que vem é um ano de na corda bamba na rede e vai rolar uma edição pra lá de linda com L de foda pra caralho! aproveitem a playlist de hoje e se preparem pro dia 2, de I, de Iemanjá! Até lá.

A edição 57 da Corda começa e termina com Aldir Blanc e hoje eu estou de bem comigo, e isso é difícil, ah a vida noturna, eu sou a borboleta mais vadia, na doce flor da tua hipocrisia, sofrência 70 era assim e apesar de não estar vadiando, é fato, todo brasileiro gosta de dor de cotovelo.

E seguimos hoje com:

Itamar Assumpção, perseguindo São Paulo, porque a cidade tá quase quatrocentoquinhentona, eu não me amo, eu persigo São Paulo, São Paulo é outra coisa, e eu ainda não cheguei na identificação absoluta e provavelmente nunca vou chegar. Márcia Castro porque daqui a pouco começa a folia e ela não quer saber de conselho e tá pedindo, me arranja um pecadinho, George Harrison, do disco que ouvi muito e ouço muito ainda (atenção no baixo!) Madness, Fela Kuti, Willie Bobo porque na corda passada não bastou, Loraine James, Lucas Santtana e Flavia Coelho esculacham em é muita pose e pouca yoga, John Martyn, Terry Durham, Joyce com Naná Vasconcelos e Maurício Maestro antes da conversão ao lado negro da força, Azimuth (com a música que sempre rolava na novela quando a cena era com o lado negro da força) Nancy Sinatra que consegue sempre deixar tudo mais bacana, The Kills e The Shacks, pra ficar na onda top model cara de acabada pero toda arrumadinha. E pra esculachar o look, Laércio Freitas canta sucesso pra mammy blue. Thabata Lorena, que não precisa ser levada por linhas tortas, Izo Fitzroy, que tá quase sempre por aqui, Wes Montgomery que também consegue sempre deixar tudo melhor, Bwana, Seven Davis, Os Garotins com Caetano Veloso, vão até de van ou de metrô pra Lapa, Rodrigo Maranhão diz quase a mesma coisa de outro jeito, Anelis Assumpção, pra cortar esta alegriazinha, Peggy Gou, mais uma roubada de Cobra Kay e já que caímos nela, segue o tema de abertura de The Brothers Sun com Nathan Mathew David. E segue o bonde com Gui Amabis, Carne Doce, Lucas Santtana, Kevin Johansen, Caio, Trabalhos Especiais Manuais (existe uma banda com este nome), Graveola, Ironsides, pra poder fumar um cigarro, tomar um café ou abrir a primeira cerveja do dia, o sax de Chris Potter, Cream, Dave Mason, Ray Davies, Rodrigo Maranhão, Zé Ramalho, Assim Assado e Eric Clapton abrindo uma trinca de sofrências e melancolias de arriba do mundo junto com Leonard Cohen e Dark Dark Dark, Na curva dos 50 metros com Kiko Dinucci, Polyana Resende, Anjos do Inferno, The Archies, João Penca e seus Miquinhos Amestrados -com eles não tem lesco lesco-, Daniel Groove e a nova sofrência passando a bola pra Aldir Blanc fechar a trosoba!

Semana que vem tem Na Corda Bamba especial um ano sacudindo por aqui. Aguardem que vai ser hard core! Beijos de gratiluz e de pus. PAZ E PIX! na chave fabpmaciel@gmail.com

A imagem da capa desta edição da corda é de Armando Prado, da série São Paulo anos 77-78, e está na Pinacoteca de São Paulo.

A PLAYLIST!